Ativistas do Greenpeace penduram-se a um navio e impedem nova operação de perfuração de petróleo em santuário natural, nas Ilhas Shetland, Reino Unido.
Ativista preso à corrente da âncora do navio Stena Carron, da Chevron. © Will Rose / Greenpeace
O arquipélago de Shetland, região com cerca de 100 ilhas ao norte do Reino Unido, é um paraíso de observação de aves, entre elas, muitas raras. Lá, a população de papagaios-do-mar e atobás ultrapassa a de pessoas. Neste santuário natural está ancorado um navio da empresa americana Chevron, com data marcada para iniciar exploração de petróleo a 260 quilômetros da costa. Se depender dos ativistas do Greenpeace que amanheceram pendurados à âncora do navio, ele não zarpará.
O sueco Victor Rask e a alemã Anais Schneider, de dentro de tendas suspensas por cordas, impedem o navio de seguir viagem. Eles pedem moratória de exploração de novos poços na região. “Temos mantimentos para ficarmos aqui até amanhã, pelo menos. Vamos evitar que o navio parta para mais uma empreitada perigosa e irresponsável de exploração de petróleo em uma área natural sensível”, diz Anais, via celular com conexão de satélite.
A ocupação acontece dois dias antes de um encontro entre ministros do meio ambiente de países que costeiam o Mar do Norte, onde será discutida a proposta alemã de fim de perfuração nestas águas. Representantes do Reino Unido pretendem barrar a ideia. “As empresas de energia deveriam investir em energias renováveis, não perseguir as últimas gotas de petróleo em ambientes cada vez mais intocados”, resume Victor Rask.
O sueco Victor Rask e a alemã Anais Schneider, de dentro de tendas suspensas por cordas, impedem o navio de seguir viagem. Eles pedem moratória de exploração de novos poços na região. “Temos mantimentos para ficarmos aqui até amanhã, pelo menos. Vamos evitar que o navio parta para mais uma empreitada perigosa e irresponsável de exploração de petróleo em uma área natural sensível”, diz Anais, via celular com conexão de satélite.
A ocupação acontece dois dias antes de um encontro entre ministros do meio ambiente de países que costeiam o Mar do Norte, onde será discutida a proposta alemã de fim de perfuração nestas águas. Representantes do Reino Unido pretendem barrar a ideia. “As empresas de energia deveriam investir em energias renováveis, não perseguir as últimas gotas de petróleo em ambientes cada vez mais intocados”, resume Victor Rask.
Assista ao vídeo:
As águas do arquipélago de Shetland são descritas pelo governo como “um local particularmente desafiador”, especialmente por conta do clima. Quem já opera na região é a empresa BP, a mesma responsável pelo maior derramamento de óleo da história dos Estados Unidos, com três poços de óleo e um de gás.
Fonte: http://www.greenpeace.org
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